sábado, 23 de fevereiro de 2013

O imponderável e o teto

Nesta viagem me reconheço, por vezes,
Como o camelo que bebe a água distante,
Uma vez a cada 15 dias, e se antes,
Mais longa será a sequencia de chão e fezes,

E areia, e pedra, e pó, e calor e gastura,
E por mim permeia a saudade sem fim
Da delícia que as cores imprimem em mim,
No alento/vento que o oásis me costura,

Eu, parte deste tecido de cores e alegrias,
Viajem e alforge, ao mesmo tempo, travessia,
E aparatos pro trajeto, confundidos no trajeto,

Como fosse o canto das marés, hino de rebeldia,
Do velho mundo gritando o tanto que inda é galhardia,
Mas é o imponderável sendo pendurado num mesmo teto...

Nenhum comentário:

Postar um comentário