Do dia, coloridas variações de tantos amarelos,
E o verde dos Ipês, das Mangueiras, dos Marmelos,
Dos jambos e cajás, e a delicadeza dos alecrins...
Esta Luz que nos banha, se considerada, cura,
Se prestarmos atenção aos nuances da palheta,
Da pintura que se forma, por onde vai a caneta,
Do que a toda esta beleza cria infinita e pura...
Nos canteiros do Cerrado, seus mistérios,
Suas águas que aliviam e alimentam viajantes,
E banham quilombolas e caboclos resistentes,
Tudo se encontra conectado, é imenso e sério,
Como um colibri que tira o doce da flor num instante,
Como a beleza deste fim do dia, pra nós, celebrantes...
Nenhum comentário:
Postar um comentário