domingo, 3 de março de 2013

Ciência de verdade

E as incongruências, e as belezas encachoeiradas,
Ventanias das essências, lagoas de delícias,
Vilanias cercadas da gentileza original dos inícios,
Arremates das certezas dispersas pelo meio do nada...

E tudo junto, anexado, justo, impreciso e aturdido,
Em meio aos tantos pés de vento por nós voando,
Alegrias da noite e do dia, da vida em nós passando
Feito o orvalho que molha quando tudo está dormido,

E mata a sede de quem está precisando, no deserto,
De uma gota que seja, um pouquinho de umidade,
Entre o que não se publica e um pouco da saudade,

Que todos os que amamos, temos, de certo,
Independente da qualidade de cada amizade,
De cada amigo, incomum ciência a de verdade...

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