sexta-feira, 22 de março de 2013

O novo tempo do Amor


Inventosa coluna, que dos céus sobe,
Como um mastro de fumaça desde o chão
Sustentando o céu de pedra e alcatrão,
Do amargo gosto, segundo meu senso pode...

Nesta passagem entre aqui e nada, nada,
Como fosse uma baleia nadando no fogo,
Virada em gritos em direção a ouvidos moucos,
Cantada em versos e prosas e serenatas..

Assim ela sobe, a coluna, e me assobe, e roda,
Deixando rastos de brasa, luta rasa, dor,
Num caminho que lembra desagrado e calor,

Mas que conduz a um Paraíso além da moda,
Que estará aqui quando tudo de ruim se for,
E verá o tempo do novo tempo do Amor.

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