Canto, afinal não sou mais que o som que caminha,
Tu-Pi, Som em pé, Verbo em movimento,
Energia que observa, e intervém no curso do vento,
Canção mais antiga e definitiva que qualquer outra minha...
E minha Viola me toca,
Arrancando-me suspiros/acordes,
Enquanto esta memória, com mãos rápidas e fortes,
Com seus Tambores de Santo, aos Santos invoca!
E pra que nos atentemos, agora, urge,
Que nos acordemos com os acordes, de acordo,
E nos encantemos com os ancestrais acordos,
Porque nosso canto coletivo re-surge,
Nossa canção de nos reconhecermos, agora, aqui,
Filhos de todos os sons, herdeiros Tupis.
tu-pi or not tupi
ResponderExcluirbelo poema
um axépoético
Axébraço, mano querido!
Excluir