Até os esquivos, até os vazamentos,
Os lamentamentos da correria da gira,
Do dia a dia, da magia que espira,
Entre as espirais de nosso pensamento,
A magia se manifesta no que no passamento,
Nem vemos, tal o correr, tal a gastura,
E me despercebo eu da beleza e da candura,
Que um passarinho comendo migalhas é contentamento.
Mas a estrada tem os dias que se seguem,
Tem as horas que se passam, nos passando,
As velhas horas que vem nos acompanhando,
E de tão de casa, as gentes não as percebem,
Mas as horas são a manifestação daquela espiral,
Modelo de tudo, ciência como concretização do real.
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