quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Da vida nas touças




Enquanto eu tendo forças,
Hei de me encontrar comigo,
Nas tardes de prazer sem castigo,
Nas vidas que colho nas touças,

Do mato que vivifica como poucas,
Coisas pequenas, imensas, inauditas,
Delicadas, passageiras, leves e infinitas
E nos ensina a inventar a vida toda,

Com as cores da beleza deste destino,
Que me encontrar comigo pode trazer,
Pra este coração, sempre a correr,

Atrás de si mesmo, como um peixe fino,
Onde o arpão não tivesse onde ser...
Mas, vida e caminho, que forças hei de ter!

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