sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Do Bem-virá




Hoje, enquanto sonho grandezas e vertigens,
Acrobacias de voos, lampejos de genialidade,
A agudeza de uma dor me faz lembrar, que na realidade,
Tudo que há tem a essência da inessência da viagem.

Pois que este nosso estado estágio é de passagem,
Transito alado entre a costa bravia e o costado,
De calados profundos, lindo e fecundo de meu barco alado,
Com que corto ondas e voltas, e novas paisagens,

E venho pintando esta música que se ouve,
Quem para pra ouvi-la, se se permitir ouvirá!
Como o ar que canta, uma bem-te-vi, um tangará,

Um motor que ronca como quem se move,
E move a vida, nossa busca pelo bem-virá,
Terras onde a existência será bendita, e nos acolherá.


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