Estes imensos de vastos corredores,
Eu, correndo de minhas dores de mim
Eu batendo, o sangue vertendo, carmim,
Regando o regato lento e feroz, das dores.
Lá dentro do peito enxadas lavram eitos,
Lavram lavras de ouro que não escarram,
E só o escarro vindica de onde vieram,
Meus cães infernais, meus irmãos perfeitos.
E mesmo os incensos, mesmo os perfumes,
Com que me instruo a direção, ao alto de olhar,
Ainda neles flutua a sensação inóspita do deslume,
Que embaça a vista, me apaga os vagalumes,
Me arremessa junto à toada que tem o trilhar,
Pois, brincante estradeiro, viver é continuar.
Viver é continuar...em direção à felicidade, brincante estradeiro violeiro. Continuar!
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