sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

O arauto amarelo e preto



A cor do que cada um carrega,
Em seu peito sua essência flora,
No ar, que ora medroso aflora,
Antes primaveril viril à entrega,

Mas a brutalidade deformou caminhos!
Nós, os seres absortos apenas vimos
Que nas praças, o mal, afinal, nós vimos,
De nós nascido, em nós mesmos espinho.

E assim como visto, agora veremos,
Já vemos a Luz em cada manhã clara,
Em cada manhã de chuva, vida à nós cara,

E cada gota nos dá que nos alimentemos,
Pra seguir este caminho de paisagens raras,
Até hoje ouvir o Bem-te-vi, o coração dispara!

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