terça-feira, 29 de abril de 2014

De onde o infinito nos avista


O infinito nos contempla do miúdo.
Mesmo.
Nos observa e conduz,
Pra não seguirmos a esmo, 
Andando como ouve o mudo,
Ouvindo como o cego se dá com a Luz...

Nesta sombra de ventos frios,
Áridos,
Secura se anunciando,
Nas folhas que as águas cálidas,
Das chuvas que exaltam cios,
Lindas chuvas que já estão passando...

Nestes signos de tanta beleza,
Lampejos,
O infinito se proclamando,
Baixinho murmúrio de pejo,
Grandiosidade de suprema singeleza,
Na imensidão do botão se empetalando...

O infinito nos avista,
De sua infinita vista.

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