Eu
andava, certo de que apenas por isso,
Nada
mais que a alegria da chegada,
Nada
menos que a certeza declarada,
Vendo
que só sou inteiro no compromisso,
Só
sou completo no que fala do nada,
Que
é tudo, de cada um de mim nesta estrada.
E
por isso, viajava viagens de olhos fechados,
De
carreiras e bravatas por onde passando
Feito
um passarim sem penas, seu tino penando,
E
encantos sem fim, em mim ventilado,
Como
um brilhar de olhos, de amor encantado,
Como
um soar de voos, eu, vós e por todo lado.
Porque
nada além de voar nos completa,
Nada,
além de nadar na vida, dela nos molha,
Tanto
pelo menos, pra termos real escolha,
E
podermos vivê-la com intensidade, ou discreta,
Ou
cantante, ou aqui, mais adiante, secreta,
Da
leveza esvoaçante contundente e concreta.
E
feito um estorvo radiante, em emanações de rádio,
Emitindo
de si partículas, identidade em pedaços,
Espanador
de energias, força pra canções e abraços,
Que
são uma forma de dar de si, dançar no pátio,
Cantar
o canto infinito que emana da Luz cépia,
Que
a alegria é serena, se a intenção deseja ser séria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário