quarta-feira, 4 de junho de 2014

Sertão de dentro


Caminhos sempre há! Há de ver!
Luminosidades que se seguir, desejo,
de ver o novo se re-fazer em peso,
desde o ovo, eterno, inexato em seu pejo,
que antecede o eterno que é nascer!

Me afaga terno, feito um antistério do prazer,
feito um batistério em seu cordial lampejo,
de dizer do mister e do tédio e dos gracejos,
e dos enternecimentos que nos causam os beijos,
Eu vejo que sempre haverão caminhos pra ser.

Nas colinas pelos lados pude perceber,
que o incauto destino me deu seus andrajos,
E nas ladeiras e em tantas Oh! Lindas me acho,
Me estendo nas mesmas águas em que me despejo,
E faço em mim o caminho que há de sempre aparecer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário