quinta-feira, 17 de julho de 2014

Torneio da terra

Penso em propor um torneio,
pras nações que quiserem maioridade,
grandeza de sem dimensonabilidade,
de cada uma ser maior que o meio,

maior que o grande, que os gigantes crescidos,
(dizem as lendas, num certo tempo nos amendrontaram),
ser ainda maiores que os vilões que derrotaram,
então proponho um concurso, que será vencido:

Pelo povo com mais lugares aprazíveis,
com mais bancos sob caramanchões,
ciclovias, praias públicas em ribeirões,
praças arborizadas com sombras sensíveis,

sistemas de transporte mais silencioso e limpo,
casas em que tudo funciona e é farto,
crianças brincando até que da vida, abertos,
libertos, sabedores de seu direito ao Olimpo.

Ganhará então a nação com maior gentileza,
a que se puser a serviço de nossa vida aqui,
e verter das feridas de outrora flores e doces caquis,
e amoras, amores, senhores, senhoras fartura à mesa...

Será merecedora do título a nação que menos o pedir.
Ganhará a soberania das nações o povo da Paz,
a vindoura e indeterminada, que criativamente faz
a vida feito um jardim de belezas, que é, e advir.

Será vencedor do torneio o país que se recusar à guerra!
Será inequivocamente celebrada a nação criativa,
que inventa facilidades pra vida de todas as missivas,
nossas missões de cada um, viva quem disso nos libera!

Viva a técnica usada para criar o inusitado belo!
Viva a nação cujo almejo é um mundo com menos dor.
Viva a nação solidária com quem já foi tão sem valor,
apesar de ter construído em todo lugar, todo o valor.

Neste torneio será criada terra sem males,
por quem já andamos tanto, a tanto tempo,
e na premiação daquele sagrado momento,
gritarei: "Somos um", e não há quem me cale!

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