Era uma volta, não uma história solta!
Era uma pedra na água da lida,
uma cantiga de estrada corrida,
uma certidão sem validade ou guarida.
Era uma folha voando e dando voltas,
e fazendo um passeio pelo ar antes da terra,
um passeio na fugacidade que por si, encerra,
o eterno solto de tudo nas infinitas revoltas,
que o dia faz entre os quentes e os frios
entre os rentes e os desatinos que cantamos,
que dançamos e fazemos dançar, meninos,
que sempre, e ainda sentimos o inexplicável vazio
que nos rouba e rosa, nos venda e mostra os planos,
deste momento em que o infinito nos liga os fios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário