Um fio azul a mim liga,
à vida, ao fluxo do que,
emana, mano e mana e
quem mais, consigo siga.
Uma azulecência alarida,
como a camisola suada,
e o feijão na corda contada,
no cordão que verte a vida.
E preso assim à este cordame,
canto uma canção de gatos,
miados em cabeleira, despenteados,
e sonho não mais ser este vexame,
em ser apenas fiapos,
e esquecido, meu canto desafinado.
Simplesmente...perfeito!
ResponderExcluirUm abraço,
Sandra Mayworm