Eu ia, mesmo sabendo que chegar
nada mais era que etéreo vento,
uma lembrança futura vazada no pensamento,
uma pendência perdida, vaca no Pomar...
E, só por isso, segue porquê, o mesmo,
em tudo, em cada, nas praças e ruas do mundo,
elevados planaltos de envasares fecundos,
de planares rotundos distribuídos a esmo.
E de mim vertiam-se as cores de tantos sonhos
que cruzam o céu dos meus dias como bólidos,
balas de vagos, disparadas por Baleias no cio,
onde os insólitos duvidam da realidade do sólido,
e as vielas, todas elas,e eu, tristonho,
barco de velas rasgadas, vagas do Vazio.
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