sábado, 6 de dezembro de 2014

Velho senhor!


A própria anterioridade
disso que no futuro cantarei,
me faz pensar onde andei,
me surpreende pela atualidade...

O tempo de tudo é.
O passar do ponteiro
me iludiu com o cheiro
do que antes e depois se fizer,

pois, tudo vibra o tempo inteiro!
Nestas bandas da estrada,
o que passou de madrugada,

o que virá no próximo outeiro,
são ilusões de passado e futuro,
aquém sempre do presente puro.

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