A Luz brinca em suas palhetas,
num mar de tarde, alarido alarde,
com canduras no fogo que arde
na faina, na busca das metas...
E no meio de tudo, o balanço
da rede que alterna frequências
acende, apaga, ascensão, decadência,
até quando, pelo alto, deixar os ranços...
Eu, tu, cada deste tempo,
vagas no mar de dentro, e a cor
detalhada matiz deste entardecer sem dor
em que a Luz brinca pelo vento,
nas nuvens, paspatús de chumbo e eter,
novas perspectivas em tudo que pode haver...
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