Era uma cantiga.
um vento solto no campo,
inexato e estranho, soando,
como fosse coisa antiga...
E de todo lugar
eu ouvia, como a sombra
da eterna e florida rampa,
de buscarmos o Luar...
Sei que me canto,
me sou se soo,
se rompo o peito e voo,
e o pequinim que canto,
voa nas minhas vastidões,
como já Rosa vastou-se nos Sertões...
Nenhum comentário:
Postar um comentário