terça-feira, 14 de abril de 2015

O errático




E o errático volátil e eterno,
passou longe de ser estéril!
Sem ser sisudo, mas sobretudo sério!
E nas franjas do precipício, alterno,

a vontade sem fim de voar,
com o medo insensato da vida,
que nas horas, dói dor de ferida,
nas essências, cadências entoar...

Nas margens do infinito, o caminho,
que sigo, segues, cada um
o que astuta, labuta em jejum,

o que projeta, nas cercas de espinho?
Quem a faz, e cerca, quer voar?
Sem o instável, como aprender planar?

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