domingo, 13 de novembro de 2016

De cada lugar que me habita


Passeavam Pirilampos
e duendes
em partilha de Amor.

Qual noite ardente, 
e em flor...

Qual pranto, 
que por todo encanto,
se transcende...

(O perfume de uma elemental
em todo sentido 
que este ser sente)

É sempre, toda vez,
um passarinho
que quando sentiu
no peito o ninho,
cantou...

E porque trinou
as flores abriram caminho
entre Borboletas azuis,
no rumo do rio...

E se soube então,
que, se o lugar
nunca se viu,
ele sempre,
sempre,
o habitou...

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