É bom comer, não acha?
Fartura pra guris, velhotes,
ruas sem Garis, só filhotes,
correndo feito em praças...
É que viver, é da Graça!
Da que aponta o Sol do dia,
se verte de Pitombas e Lixias,
e com dinheiro, não se faça...
É preciso ter os trens!
É preciso terra e ferramenta,
e Viola, e quem a instrumenta...
Mas, pra que servem os bens?
Quem o tem, se não o usa,
mata de fome, do sangue se lambuza!
Não sei se vou conseguir me expressar, mas achei esse poema curto e trás uma longa história do povo brasileiro que aceitam tudo desde os que tiram seus direitos de cidadãos e suas oportunidades de serem pessoas dignas com trabalho e comida!! Ótimo poema!
ResponderExcluir