Num tempo de instantes
viajei cantigas,
recentes, vagas, amigas,
antigas, próximas, distantes...
Numa hora de belezas
era cão na sarjeta,
água clara na noite preta,
imprecisa e inconstante certeza...
Nunca mais que vão.
Nada além do pó,
mais inútil do que só,
nem sei se merecendo chão,
apenas seguindo o rodar da mó,
vivo por pura compaixão...
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