Um velho canto
se apruma nos peitos,
e me enrama os jeitos
de traduzir meu espanto.
Um modo sereno finca
as garras nos corpos,
os sente mornos,
e com o infinito brinca...
Eu vou me assuntando,
me lambuzando ligeiro
eterno, atento, passageiro,
nas horas e nos encantos.
Não serei só, mas inteiro,
e verei dia novo nascer primeiro...
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