terça-feira, 23 de outubro de 2018

Cria, mata e zela


O dia desenhou-se em nuvens,
abrandando a luminosidade
que queima a nossa pele, e arde
nos olhos pra nos trazer mensagens.

E a manhã cantada em choro,
onde o eterno cantou Loas,
mostrou a verdade, quase a toa,
com tudo em volta, fazendo coro...

Era forma etérea e passageira,
como a água do rio, da poça,
da cacimba que irriga a roça,

ou da gota que vem do céu ligeira,
pra molhar a vida e refazê-la
no ciclo que cria, mata e zela...

Nenhum comentário:

Postar um comentário