quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Perto e distante...

 

Notas agudas se atraem,
como moscas na Luz,
como pregos na Cruz,
como cores, onde as tintas caem...

Eu ventava feito um Andaluz 
nos mares, um espirito solto,
sem medo da morte, do ignoto,
da eternidade, e do que  ela diz...

E cheguei por aqui, navegante,
como se não contassem-se forantes,
as distâncias nesta terra de errantes,

e acertantes, em nossos caminhos,
cantando flores, as vezes espinhos,
pra reconstruir-mo-nos aqui, perto e distantes...

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