
O carro que passa na rua,
a carne crua, o bonde na lama,
camisola e pijama que se inflama,
e se dispõe e se arranja nua,
e por cima dos eitos, outros eixos,
amplos e destros, cintilantes,
vau do lado ao outro que antes,
nunca estrondou-se em tantos beijos,
como quando eramos simples,
vertentes e vibrantes ou sextantes,
espera de certeza, inventantes,
atreventes, gentes que somos sidos,
machados de cortar sentidos,,
estalo de abalar vertidos instantes...